sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Está em voga: viajar pelas américas!

O newspoppin’, a partir de dezembro, vai ficar (mais) internacional. Gabee parte terça-feira que vem para San Diego – Califórnia, para uma temporada de work no país do Tio Sam e, é claro, para muito aproveitamento cultural, muita diversão e muita experiência boa.

San Diego, na minha humilde pesquisa Google, é uma cidade bem especial. Possui traços latinos bem fortes, até mesmo pela proximidade com o México. Com população de 1,255,240 pessoas, a cidade atrai cerca de 16 milhões de visitantes por ano e possui diversos museus, como o Aerospace Museum e o HMCS Yukon, um navio histórico que virou centro de visitação. Outro ponto interessante da cidade é a Gaslamp Quarter, onde Gabi vai encontrar muitos bares, restaurantes e galerias de arte alternativa. Cult total.


- Girl, i'm going to California to have a good time... and you?

Segundo o site da CI, o local mais animado para badalar e curtir música ao vivo é a Rock Botton (e Gabi não curte neeem um pouco uma balada). Há muitos lugares para passear e saber um pouco mais da história da cidade, como o Balboa Park, que reúne 15 museus! Há muita praia , também há o Sea World, para brincar de Flipper e o tradicional - e enorme - Zoológico. Há ainda a Legolândia, um parque de diversões onde os brinquedos "são feitos" de Lego! Há tanta coisa sobre San Diego que não cabe aqui no blog. No final do post, disponibilizei alguns links para quem se interessar em conhecer um pouco mais sobre a cidade.

Skyline de San Diego: uma das mais belas dos EUA!

A Gabi já afirmou que fará o possível para postar as hot news lá de San Diego aqui no blog. Inclusive, criará um para contar sua experiência por lá. Estou no aguardo!

Gente loira desse blog aqui também vai dizer good morning ao Tio Sam. Mas um bom dia muito especial: dia 18 de janeiro essa rockqueen vai pra LA. “Vou para fazer um curso de inglês focado na escrita”, me disse ontem pela manhã. O curso de inglês e muita balada rocker, né, Tay Lee? Já vejo essa wannabe (no sentido menor pior do termo) colunista musical escrevendo nas Rolling Stone(s) da vida, que emoção! Quero a foto na calçada da fama NOW.

Senta lá, gente!

Acha que fiquei de fora da viajação? Posso ter ambições mais humildes para a temporada, claro, mas vou ali do lado colocar meu pezinho na Argentina, para conhecer de perto Buenos Aires e suas vizinhas portenhas. Dançar um tanguinho e uma milonga, tomar um vinho, dormir em albergue, conhecer pontos turísticos, garimpar preços... Quer coisa melhor? Depois, quem sabe, dar uma mochilada até o Chile. Pensei em desistir do show da Madonna por conta dessa viagem, mas já mudei de idéia (ufa!). Enfim, minha alma vai voltar lavada das férias!

Sites legais para conhecer mais sobre San Diego: Old Town San Diego State Historic Park, San Diego Zoo, San Diego - Guia de Viagem - UOL Viagem,www.sandiego.gov.

sábado, 22 de novembro de 2008

Oscar póstumo para Heath Ledger? Não tão absurdo assim

Na minha tarde de sábado a la November Rain, acesso o site “televisão-na-tela-do-pc” G1 e me deparo com a reportagem “Hollywood promete um Oscar mais popular em 2009”. Título que não me surpreendeu, de fato.

Logo após o lançamento de “Batman – o Cavaleiro das Trevas” os fãs do filme iniciaram uma campanha pró-Oscar-póstumo para o Heath Ledger, que morreu de uma overdose de remédios em janeiro deste ano. Até eu participo da comunidade do Orkut que defende, pelo menos, a indicação do ator para a premiação. Alguns mais atrevidos chegam a comparar a atuação do ator ao mesmo personagem vivido por Jack Nicholson, declarando até sua superioridade em relação ao ganhador do Oscar por “Um Estranho no ninho”. Não concordo, apesar de ficar *embasbacada* com a atuação do ex-cowboy.


- Palmas para mim! (Créditos da imagem: seriously?)

A mídia pastelão, logo no início do burburinho pela indicação, negou e desestimulou qualquer possibilidade da indicação de Ledger. Alegou a tradição da Academia de premiar filmes cult, com roteiros mais elaborados e com menos efeitos visuais (vide o último Oscar de melhor filme para “Onde os fracos não têm vez”, de Joel e Ethan Coen). Além do fato de que somente um ator, Peter Finch, recebeu um Oscar póstum
o. O que as redações integradas não esperavam era que a própria Hollywood começasse a campanha pró-blockbusters no Oscar’09. E que muitos críticos corroborassem a idéia!

Quase UM BILHÃO de dólares arrecadados no mundo inteiro, aclamação da crítica, roteiro [quase] impecável e produção de altíssima qualidade fazem de The Dark Knight um dos melhores filmes da temporada. Até quando a Aca
demia faria vista grossa quanto a um fenômeno desses?



"Uóoooooooollllllliiiii, Eeeeeeeevvvvvvvvaaaaaa" - em HD. Imperdível.

Até mesmo Wall-E, um dos melhores filmes de anim
ação da Disney/Pixar e também sucesso de bilheteria, entrou na corrida para uma indicação a melhor filme. Sim, a categoria principal. Torço com todos os dedos cruzados, tempo que não saía de uma sessão de cinema com a alma tão reconfortada. Quem não assistiu, assista. É tanta referência (e quem acompanha meus posts aqui no blog sabe que ATOOORON isso) que você sai do cinema tonto - eu, emocionada.

Compreendo totalmente essa atitude da mídia-dominatrix. A dificuldade em aceitar as mudanças na relação com o público e da sua opinião expressa em larga escala na internet faz com que as unidirecionais ainda mantenham aquele pezinho na old school. Claro, há toda uma rede de interesses ameaçados por trás.

O público dos filmes está em constante mudança e a r
enda do filme do homem-morcego prova que 'ainda há esperança' para o cinema de grandes números. Como não valorizar algo assim? Por acaso, também não é arte? A audiência das Oscars Nights vem caindo com os anos e a última vez que se viu um número realmente expressivo de telespectadores foi quando Titanic (para mim, o maior blockbuster de todos os tempos) foi premiado. É fundamental que a Academia e seu prêmio mais popular dentre todos outros responda à voz do público. Share=publicidade=grana. Acontece assim com a mídia. Deve acontecer, portanto, com o cinema. Ainda que, às vezes, infelizmente.

Hannah Montana no Oscar: também não precisa apelar, né, Academia?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Duran Duran no Brasil e minhas lamúrias relembradas.

Quando eu era pequena, digo, criança (para que piadinhas sejam evitadas), ouvia-se muito rádio lá em casa. Eu tive uma babá pseudo-cult movida a música, que só curtia coisas tipo Antena 1, em vez de ser devota de Antário Filho [R.I.P].
E foi assim que eu tive o primeiríssimo contato na vida com o
Duran Duran, que a essa altura já tinha estourado no início (e meados) dos anos 80, com “Save a Prayer” e “Hungry Like the Wolf”... Mas nessa dada época da minha infância era “Ordinary World” o grande hino deles.

Sabe aquela música que você escuta e te parece familiar de imediato, mas você não sabe de quem é? “Caramba, eu amo essa música, mas quem canta, pelo amor de Deus?”.
(Cito outros exemplos pessoais antigos aqui: Everybody Wants to Rule the World - Tears For Fears, Love Will Tear Us Apart – Joy Division, The Boy With The Thorn On His Side – Smiths, Eyes Without a Face – Billy Idol, Don’t You Forget About Me – Simple Minds, It’s No Good – Depeche Mode e por aí vai...)

A verdade é que eu só fui descobrir em 99 (auge da minha iniciação musical) que aquela baladinha que me arrepiava vez ou outra pertencia ao Duran Duran – depois de meses e meses tentando digitar supostos trechos da música no saudoso Cadê? e penando por sites rudimentares de mp3 (o Napster ainda era para poucos).
Quem tem essa mania de se apaixonar por músicas e partir em busca delas sabe o quão árdua a pesquisa pode ser mas, acima de tudo, o quão sensacional é baixar a bendita e vibrar: “É ela, cara! Achei!”.

Tem uns artistas dos quais a gente prefere conhecer só a música.

E a minha admiração pelo Duran Duran foi legitimada desse jeito... A partir daí, só alegria? Quisera eu. Encontrar oficialmente essa banda foi conhecer o que eu costumo chamar de “melindre induzido”... Insistir em ouvir tal música mesmo sabendo que o drama grosso vai pegar! (Quem não tem um quê de masoquismo assim?)
Bom, o Duran Duran se tornou uma das fontes principais de alguns hits que embalaram minhas pindaíbas nostálgicas ao longo de anos. Ainda bem que até há pouco tempo eu não tinha acesso ao acervo “videoclíptico” deles no YouTube, senão me sentiria [ainda mais] ridícula por curtir bad-trips ao som de “Come Undone”, por exemplo, com um clipe desse, LINDO DE VIVER:



Tubarões, tartarugas e uma estética de chorar, literalmente. But I won’t cry for yesterday.

Mas agora o que interessa é que os moços excêntricos do “new romantic” estão no Brasil: se apresentam hoje e amanhã na Via Funchal, em São Paulo e depois seguem pro Rio de Janeiro, onde tocarão no Vivo Rio na noite de domingo.
Quando ouvi [também na rádio] que eles viriam até me empolguei-médio para conhecer de perto os co-responsáveis por aqueles meus momentos históricos de reflexão dentro do carro, olhando a chuva bater no vidro... Mas pelo preço de R$ 200 e R$ 400 o ingresso? Não me obrigue a citar Heleninha Roitman de novo.

Segundo o tecladista da banda, Nick Rhoes, a banda nunca esteve tão afiada ao vivo e fala ainda que os brasileiros “irão se surpreender com tamanha excelência da apresentação”.
Bem pretensiosos esses tiozões. É ver pra crer...
Eu prefiro continuar nas doses gratuitas de Duran Duran quando a chuva (como hoje) estiver inspiradora... Ou quando for a algum consultório de dentista, também.

Foo Fighters: uma trajetória premiada que ainda pulsa!

Quem me conhece sabe que a banda que encabeça o post de hoje é a minha queridinha de todos os tempos. Se os fãs andavam meio cabisbaixos com o hiato deles anunciado em setembro deste ano (a exemplo do que a Mônis já escreveu aqui no blog), agora podem voltar a se animar com uma aparição dos caras, prevista para o próximo mês! E as esperanças se renovam, hell yeah.

The fuckin' heart's still alive: alguém duvida?

É isso mesmo: o Foo Fighters foi confirmado como atração do primeiro Grammy Nominations Concert Live, que acontecerá dia 3 de dezembro no Nokia Theatre em Los Angeles. [Eu aterrisso na Califórnia na mesmíssima data, minha gente! Infelizmente, meus afazeres de escrava latina subjugada não me permitirão nem ao menos chegar na porta do recinto pra sentir o calor emanado por Dave Grohl e sua trupe. Mas, Dave, você ainda não me escapa, querido: one way or another, I'm gonna find ya, I'm gonna getcha getcha getcha!]

Bom, assanhamentos obsessivos à parte, o bacana é que a nomeação dos indicados (transmitida ao vivo, este ano!) coincide com a inauguração do Museu do Grammy, que ao longo da primeira semana do mês despertará diversas comemorações pela história da música. O local conta com 2.970 m² de área e 4 andares que vão abrigar exposições permanentes e temporárias, contemplando o rock, hip-hop, country, clássico, música latina, R&B e jazz. Mais um ponto de visitação imperdível em L.A (ficadica, Taynã!).

Voltando ao Foo Fighters, é incrível como a performance da banda sempre é extremamente requisitada em premiações musicais de grande porte. Basta lembrar do próprio Grammy Awards de 2008, que, na edição comemorativa de seus 50 anos, emocionou com a belíssima apresentação do Foo Fighters junto com uma orquestra, no quadro My Grammy Moment.

Pra qualquer um ficar boquiaberto.

Isso sem falar no EMA’s de 2007, em que Dave Grohl foi convidado para comandar diversas entrevistas direto de um bar montado na área VIP do evento, como host secundário. O rapaz se destacou mais do que a hostess oficial (Avril Lavigne, que afronta!) e arrancou boas risadas da platéia com sua embriaguez evidente.

Quanto aos prêmios, difícil a banda voltar para casa com as mãos abanando. Além do Grammy de Melhor Álbum de Rock deste ano, o FF também levou Melhor Grupo Internacional e Melhor Album Internacional por “Echoes Silence Patience Grace” no BritAwards. O mais recente foi a estatueta de Banda do Ano (disputada com – pasmem!- o Led Zeppelin) no “Classic Rock Awards”, que rolou no início deste mês em Londres.

Atualmente, eles também concorrem o AMA’s na categoria de Melhor Artista de Rock Alternativo, duelando com Coldplay e Linkin Park. O resultado vai ao ar neste domingo (23) pela rede ABC, nos EUA.

Dá-lhe torcida, que, aliás, se estende para a carreira da banda como um todo. Que venha um novo CD, muitos outros prêmios e, [faz favor, né], um show no Brasil! Facilita aí, Davezinho.

Can't you hear my motored heart? You're the one that started it.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

“Dia Sem Música” propõe silêncio pra instigar discussão: será que funciona?

É isso aí: Bill Drummond propõe ao mundo 24h sem música e amanhã vai estar em São Paulo incentivando pessoas a optarem pelo silêncio em plena Avenida Paulista. Nada de I-pods nervosos, nada de toques de celulares, tampouco o canto dos pássaros.


Como assim? De onde surgiu isso? Bom, esse cara é um produtor musical escocês, membro da extinta dupla de tecnopop KLF, que chegou a colher os frutos de um relativo sucesso no início dos anos 90. Mas o pobre se revoltou com a indústria fonográfica e resolveu converter um recalque uma insatisfação pessoal em manifesto.

Agora ele chega no Brasil para disseminar suas idéias radicais e, além da intervenção urbana (ele pretende abordar pessoas e fazê-las tirar seus fones de ouvido), participará de palestras e debates na capital paulista sobre sua iniciativa controversa, mas fundamentada [cof!].


Sigam-me os bons?


Não satisfeito em já ter sido taxado de louco em 94 por ter queimado ao vivo um milhão de libras esterlinas, Drummond, desde 2005, lidera o movimento chamado “No Music Day” – e pretende levá-lo adiante até 2009, com muita convicção.

A causa tem o 21 de novembro como data oficial por ser véspera do dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. Mas, mais do que uma provocação qualquer (com a categoria e com possíveis devotos), Drummond quer convocar uma reflexão coletiva a respeito dos rumos que a comercialização musical tomou. Segundo ele e seus seguidores, a música encontra-se num estágio crítico de saturação: está disponível muito facilmente e numa quantidade exacerbada. Confira o que eles pregam:


Não, não tenho, obrigada!


Neste ano o Brasil foi escolhido para sediar o movimento porque Drummond tem a impressão de que aqui as pessoas fazem tudo ouvindo música, durante os 365 dias do calendário... Então seria o lugar perfeito para uma mobilização efetiva, a partir de uma abstinência ainda mais árdua.

São Paulo, ainda por cima, é emblemática como cidade ruidosa... Certamente, não faltaria gente para dar as boas-vindas ao “anjo do silêncio” caso ele conseguisse fazer o favor de amenizar o caos e a dor de cabeça da metrópole.

Isso sim seria útil, não promover um flash mob idiotizante pra satisfazer o próprio ego em vez de efetivamente gerar um debate saudável sobre a situação fonográfica mundial – o que é muitíssimo pertinente, a qualquer momento, sem precisar de data [des]comemorativa.


Drummond cutuca com vara curta um negócio que muitos não ousariam abrir mão MANEMMORRRRTOS - eu sou um deles. Mas suas intenções são as melhores, ele garante: “quero que as pessoas consigam escutar músicas com uma sensibilidade diferente que a de antes, com uma nova perspectiva, livre de quesitos comerciais”. Declaração irônica demais pra quem sempre tentou fazer de tudo para obter repercussão [não, eu não vou fazer trocadilhos usando cifrões] na mídia a qualquer custo.


Dor-de-cotovelo pra cima de moi, não, neguin. Quando o “No Music Day” rolou em Londres, em 2006, o povo fez uma anti-campanha com alusão, inclusive, à Madonna [sempre ela!]: play it loud and be proud! MUSIC is self expression, express yourself don't repress yourself. Espero que amanhã em Sampa o pessoal também avacalhe.


“A vida sem música seria um erro” - eu teria falado isso, mas como tio Nietzsche falou antes de mim, preciso dar os devidos créditos. Acho tosco citá-lo, mas dessa vez, tô com ele e não abro.

E você?

Meu doce vampiro...

Nessa onda de reinventar, da máxima “nada se cria, tudo se [copia] transforma”, a onda agora é divagar sobre os mistérios da vida obscura dos vampiros. Pelo menos, na mídia.Nossa querida Claudinha Ohana - AKA mulher-amazônia – já antecipou tendência anos atrás e o que ainda vemos hoje é vampiro pra tudo que é lado.


Acho tendência!

Amanhã, nos EUA e no dia 19 de dezembro estréia no Brasil o filme Crepúsculo, adaptação do best-seller de Stephenie Meyer (entrevista com ela, aqui), que vendeu milhões de exemplares no mundo todo e já virou febre no Brasil. Na mídia americana de entretenimento não se fala em outra coisa. Os atores Kristen Stewart e Robert Pattinson, que interpretam os protagonistas Isabella Swan e Edward Cullen, saíram em duas versões simultâneas da capa da revista Entertainment Weekly, além de outras edições. Nos famosos programas de apresentadores a la Ellen DeGeneres, já deram inúmeras entrevistas. Além do constante acompanhamento do cotidiano que nós adoramos, proporcionados por sites como JustJared e afins.

Esse mistério vampiresco habita e seduz as fantasias dos produtores de tevê e filmes há muito tempo. No cinema, a moda vamp não é novidade, claro. Filmes como Entrevista com o Vampiro (com os zuper zéczis Brad Pitt e Tom Cruise), Drácula e suas versões, Buffy (além da série), Blade e Van Helsing são somente alguns dos roteiros que já inventaram de tudo pra encaixar os vampiros no meio. Confira o ranking dos 70 melhores filmes de vampiro já produzidos, feito pelo Snarkerati.com.

Brad Pitt com carinha de "mais fundo, mais fundo"

As séries de TV também exploram os dentinhos afiados, com força. Além de Buffy e Angel, há a fresca True Blood, atualmente sucesso absoluto na tevê americana e também baseado numa série de livros, escritos por Charlaine Harris. No Brasil, a HBO promete a primeira temporada para janeiro do ano que vem. Mais informações sobre a série aqui.


Ação, romance, tensão, tudo empacotadinho!

Apesar dos Heroes, Mutantes e super-heróis, o fato é que os vampiros continuam em voga nas produções culturais audiovisuais. A imortalidade travestida em um corpo jovem, a sede de sangue e a inevitável sensualidade sempre colocam os vampiros frente a frente com os inocentes mortais. Em Crepúsculo, a teenager Isabella se apaixona pelo vampiro Edward e resolve assumir o romance. A inevitável dúvida de ser mordida pelo amado, os conflitos com a sociedade e com a família fazem parte da trama que envolve boas doses de terror e suspense. Já True Blood também apresenta um casal semelhante, com o enredo contendo boas doses de humor. Haja sangue.


Vai uma mordidinha aí?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Total Finale Live marca o fim do TRL

Após muitos rumores, a MTV americana encerrou no último domingo (16) , o TRL - Total Request Live, um programa baseado num top ten formado pelos clipes favoritos dos telespectadores. Aqui no Brasil, o equivalente é o finado Disk MTV, encerrado em 2006.


Disk MTV: todo mundo falido e finado, a VJ Sarah e o grupo, B'roz

Numa espécie de show de despedida, o “Total Finale Live”, a emissora levou ao palco montado em seus estúdios na Times Square – NY, grandes nomes da música pop como Beyoncé, Backstreet Boys (sim, eles estavam lá), Fall Out Boy ( sem Pete Wentz, que acompanhava sua mulher, Ashlee Simpson, já estourando a barriga) e 50 Cent. Celebridades pop como Justin Timberlake, Mariah Carey e Kid Rock também apareceram por lá. Os Garotos da Rua de Trás, por exemplo, marcaram uma geração de pré-adolescentes ensandecidas com hits como “I Want it That Way”, cantado na saudosa noite de despedida.



"Tchéumiuaaaaiiii" you're leavin', TRL!

O fim do TRL, um dos últimos sobreviventes dos programas “ligue e escolha” nas MTV’s do mundo, só confirma o que já era anunciado e o que já acontece há uns bons anos. Com a ascensão de videosites como Youtube, pra quê ligar e pedir seu vídeo favorito, se é possível vê-lo instantaneamente em apenas um clique? A magia que a TV exerce nas mentes por meio determinados programas não se aplica, infelizmente, a essa lógica pseudo-participativa da interatividade via telefone.

Como um dos líderes de audiência da emissora durante anos, o TRL americano lançou talentos da música pop como Britney Spears e Christina “X-tina” Aguilera. Além dos clipes, também trazia notícias quentes das celebridades – com sites como JustJared e PopCrunch, também fica difícil sustentar um programa somente com essas atrações. Nem mesmo as constantes aparições de atores e cantores famosos conseguiram segurar o TRL na programação.



"If you liked it then you should have put a ring on it..."

Na grande noite de despedida ficou o gostinho da saudade. Beyoncé cantou um de seus melhores hits, "Crazy in Love"
, que foi retirado do TRL depois de aparecer mais de 50 vezes na lista, numa medida para garantir a colocação de músicas recentes no top ten. "Single Ladies", atual single da cantora e também cantado na noite de domingo, varre a rede em tantos blogs da vida, virando até piada do Saturday Night Live (esperando um post do seriously?). Alguém resistiria ao rápido clique? Certeza que não.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um pouco mais [ainda] de Woody Allen.

Ele é o assunto do momento nos jornais e revistas de plantão. Pego carona na tendência que está em voga, é claro. 

O ganhador do Oscar e diretor de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa impressiona por manter uma média de produção de um filme por ano, mesmo aos 72 anos de idade. Woody Allen não decepciona com sua mais nova empreitada: filmado na Espanha, o longa Vicky Cristina Barcelona estréia hoje nos cinemas do país e coleciona críticas 
mais que favoráveis na mídia brasileira. 

No embalo do lançamento do filme, o jornalista Eric Lax também lança essa semana o livro "Conversas com Woody Allen: seus filmes, o cinema e a filmagem". Segundo matéria do G1, a publicação de 512 páginas reúne entrevistas feitas pelo autor com o cineasta ao longo de 36 anos. Status da blogueira: ansiosa pra ler!

Voltando à Vicky Cristina Barcelona. Na ansiedade de quase um ano de espera, fui à pré-estréia na sexta passada, cheia de expectativas – as quais foram a
tendidas em cheio. Suspeita para falar de Javier Bardem, que interpreta o audacioso (e sexy, claro) pintor Juan Antonio, me atenho às três mulheres e principalmente a uma, que rouba a cena no filme. 

Chega de foto da Penélope com o cigarrinho na boca. 

Penélope Cruz a-r-r-a-s-a dando uma de descontrolada, pirada, maluca e tudo mais, falando castelhano tal qual mandam suas raízes. Exprime uma emoção e 
uma loucura que se vê em poucas atrizes atualmente. Não diria que é candidata ao Oscar, por seu papel pequeno. Mas, certamente, vai marc
ar sua carreira (a atriz assumiu que pediu para Woody um papel e ele prontamente aceitou). Ex-mulher do pintor, a personagem Maria Elena compl
eta o quadrilátero amoroso formado, também, pelas personagens Vicky e Cristina, interpretadas pelas atrizes Rebecca Hall e Scarlett “the muse” Johansson. 

Barcelona, no filme, é o cartão-postal. É a cidade da arte, turístic
a, bela aos olhos das duas turistas americanas que dão nome ao filme. Uma, noiva, buscando conhecer mais sobre Identidade Catalã. A outra, tentando descobrir seus caminhos. “Ela só sabe o que não quer”, diz a voz em off, referindo-se à loira Cristina. As duas conhecem Juan Antonio num restaurante – de cara, o galã faz uma proposta de viagem nada ortodoxa. A partir daí, desenvolve-se os casos das moças com o pintor. Quer for vê-lo, prepare-se para gostosas risadas. 

Vicky é um papel morno, mesmo com a talentosa atriz – no entanto, é também essencial ao desenrolar do filme. Allen trata das paixões efêmeras, da busca incessante do prazer e das dúvidas amorosas que pairam sobre 99,9% das mentes do mundo. Trata da poesia leve da vida, dos encontros e desencontros, das insatisfações humanas em seu íntimo.
Um recente seminário que apresentei na Ufes, sobre um capítulo do livro de Zygmunt Bauman, “Amor Líquido”, me fez ligá-lo imediatamente ao filme. Tanto que passei o trailer para os colegas.

Scarlett com cara de piniqueira e Woody no set!

A trilha sonora, com base em apenas na música-tema “Barcelona” e em algumas canções entoadas no famoso violão espanhol, é do grupo Giulia y los Tellarini. Logo de cara, amei. Tem um quê humorístico – a cara do diretor, uma pegada gostosa do violão, um ritmo puramente espanhol. De acordo com o blog Mosaicos de Barcelona, o grupo deixou um cd com a música na recepção do hotel em que Woody estava hospedado na época das filmagens. Durante um trajeto de carro, acabou escutando a trilha e pronto. Definido o tema de Vicky Cristina Barcelona.


 
Música maravilhosa, a cara do filme. Deliciosa de ouvir. 

Vicky Cristina Barcelona é um filme leve e com roteiro simples, gostoso de ver e de pensar. Locações ótimas, boa fotografia, tiradas de humor como só o diretor sabe fazer, texto impecável. Atuações primorosas. Direção sagaz. Woody Allen. Recomendo. Para ver sozinho, a dois, a três, a quatro...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

James Bond e sua música não são mais os mesmos

Pelo menos é o que dizem as críticas sobre o novo filme Quantum of Solace, o 22º segundo da série do mais famoso agente secreto do cinema. Pela primeira vez, o personagem interpretado pelo britânico Daniel Craig não diz a célebre frase “My name is Bond, James Bond”. Além disso, o longa é considerado o mais violento de todos, com a perda do “bom e velho” charme do protagonista, famoso pela lábia com as mulheres e pela elegância envergada em seu tuxedo. A música-tema  do filme, no entanto, é o que causa mais controvérsias nos debates around the web: será “Another Way to Die”, composta pelo White Stripes Jack White, digna de uma label como 007?

Os dois casais de Quantum of Solace: Crig e Kurylenko, Keys e White.

Minha sede pela abertura de créditos dos 007’s (algo que compartilho com a Gabi), me fez ouvir a música assim que foi lançada – o filme, verei nos próximos dias. Acompanhando um retrospecto das duas músicas-tema anteriores, percebe-se uma grande mudança de estilo. Assim como no próprio agente (e não me atenho somente à mudança do ator) e no roteiro dos filmes.

Confira o clipe de Madonna - com seu périgon - encarando o próprio Bond (levando muita porrada), aqui.

Não adianta. Gosto da música, mas isso não significa que ela represente bem o filme, que já não gosto tanto. “Um outro dia para morrer” foi, para mim, um tanto nonsense, além de extremamente futurista, efeitos especiais desnecessários, algo que não casa com o próprio agente James Bond. Ele faz o filme: não precisa de coadjuvantes digitais. Já a música traduz bem a “modernidade” (em seu termo não sociológico). Adoro as cordas, os sintetizadores que remetem a essa fase “quero salvar o mundo” do Bond. Talvez a proposta do filme não tenha sido das melhores, o que afeta diretamente a proposta da própria música.

No seguinte, Cassino Royale, já com Daniel Craig dirigindo o Aston Martin, quem embala a abertura (amada por mim e por Gabi LOUCAMENTE) é Chris Cornell, ex Soundgarden e Audioslave, com a ótima “You Know My Name”. 

Clipe da música, com Chris Cornell, aqui.

Achei a cara da história, uma das melhores, na minha opinião. Me lembra um romance cheio de aventuras e decepções: o enredo principal do longa, o Bond apaixonado (O_O). A voz do Chris Cornell é incrível, é A música. A mesma voz, no entanto, não é a marca da música-tema do filme que estreou no último dia 07 (embora a quantidade de gritos dos cantores).

Mesmo contando com a cantoria de Alicia Keys, o que chama a atenção em “Another Way to Die” é a atmosfera criada com o piano forte, a guitarra característica do Stripe e os marcantes metais na base menor da música. Muitos classificaram-na como abaixo do “nível Bond”. Só não casaram o tom da música com o tenso de Quantum of Solace.


De volta às mulheres na abertura, mesmo de pixels. Um quê de anime.

De acordo com o roteiro do filme, é a história mais sombria do agente secreto, onde ele está mais p*to do que nunca (saudades do Sean Connery) Pudera: é a continuação do filme anterior (sem spoiler pra quem não viu) – o que muitos ainda não entenderam. 

A atmosfera criada para o filme, com a música, é fantástica: se Jack White quis passar algo mais dark, misterioso a alguém (mesmo que seja só uma pessoa no mundo, nesse caso, a que vos fala), conseguiu. De forma um tanto confusa, confesso. Quanto à qualidade, acho ótima. O clipe... não é grande coisa. (memo: cadê a versão-vingança da Amy Winehouse?) No mais, nada que desmereça o trabalho e a produção de Jack White.

Óbvio que todo o charme das grandes vozes dos temas, do champagne, do Bond moreno, das engenhocas está somente nos históricos filmes da série, em technicolor. Hoje, a coisa é outra: explode aqui, pegação ali, emputecimento acolá. Saudosos são os tempos do Connery e dos grandes compositores dos temas de seus filmes!

Veja as mudanças em algumas aberturas de 007 ao longo dos anos: Tomorrow Never Dies ; Golden Eye ; The World is not Enough ; From Russia With Love ; Goldfinger ; You Only Live Twice; Thunderball; Live and let die.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Madonna e Britney + Madonna e Justin. TRIO que é bom mesmo, nada.

Notícia fresquinha.
As especulações na blogsfera sobre um dos grandes POP happenings do ano não se concretizaram por completo. O show de ontem no Dodger Stadium em Los Angeles, onde Madonna se apresentaria com Britney Spears e Justin Timberlake até aconteceu, mas não foi televisionado ao vivo pela MTV durante a premiação do EMA's 2008, como muitos esperavam. E nem foi uma performance com os três no palco.

Britney Spears, com visual comportado, cantou "Human Nature". Quem quiser ver um vídeo amador disso, tá servido.

E Justin fez sua participação no hit "4 Minutes". Bem dançante, como haveria de ser!
Madonna adora umas uniões bombásticas mesmo. Depois de juntar no VMA's 2003 as duas supostas arquiinimigas, Britney Spears e Christina Aguilera, numa polêmica apresentação do clássico "Like a Virgin", ela esperava chocar novamente colocando o casal de ex-namorados lado a lado. Não colou.

Enquanto isso, na festa da MTV que acontecia simultaneamente em Liverpool, Britney, mesmo ausente, foi o grande destaque da noite: ganhou nas categorias Albúm do Ano, por "Blackout" (considerado por vezes pela crítica o melhor de toda sua carreira!) e Melhor Artista de 2008. Veja a lista de todos os vencedores aqui!

Depois escrevo mais sobre o EMA's [ou não] que teve ninguém mais ninguém menos que Katy Perry (aquela-que-beijou-uma-garota-e-gostou) como hostess e de bandeja ainda foi Artista Revelação. Peripécias não faltaram!

No mais, faltam 37 dias para Madonna aterrissar em terras tupiniquins!
Moniquê, pode começar a marcar xizinho no calendário - the QUEEN's coming! E pode não ter seus aliados-queridinhos-POP, mas vai estar com Gogol Bordello, vale lembrar! Quer melhor?