segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Madonna chegou e eu... to indo!

AHHHHH!

O acontecimento mais esperado por esse blog no ano de 2008 finalmente se realizou!
Madonna chegou ao Brasil e já colocou 70 mil fãs pra baterem cabelo loucamente na noite de ontem. Hoje, mais uma apresentação no Maracanã e ainda nos dias 18, 20 e 21 no Morumbi.

Adivinha quem vai?? Adivinha quem vaii?



- "Alright, Ruiooodechaneeeiirooo". After: "Alright, saaooopaaaooolooo"

Show com direito à quedinha por conta da molhadeira no palco. Minha capa de chuva já está na mala! Na comunidade da deeva no Orkut, tem fã dizendo que acordou chorando de tanta emoção por ter visto a rainha do pop de pertinho.



- Say which flavour you like then i'll have it for you. I WANT IT!

Em função da minha viagem a São Paulo, ficarei alguns dias sem postar. Nada que não se compare aos longos dias sem postagens aqui do blog. Férias, né...

Fiquem, então, com minha dublagem de "Miles Away" da promoção Like a Star da Nokia. Tudo para ganhar mais um parzinho de ingressos para o show da Madge. Será que dá?



Tudo dessincronizado. Câmera feia!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E a campanha começa a dar certo!

Heath Ledger, enfim, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante pelo celebrado papel de new Joker. Os fãs do filme "The Dark Knight"podem começar a sentar na poltrona bem satisfeitos, pois o ator já começou a arrecadar prêmios: foi premiado como Melhor Ator pelo Instituto Internacional de Cinema da Austrália e como melhor ator coadjuvante pela Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles.



- Só maldade fazendo a nurse!

Na premiação da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, que acontece no dia 11 de janeiro, também foram indicados "velhos conhecidos" de todos nós: Brad Pitt (por The Curious Case of Benjamin Button), Angelina Jolie (por Changeling), Tom Cruise (Tropic Thunder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - com muita exclamação, mesmo), Meryl Streep (por Doubt e Mamma Mia!) entre outros ferinhas de roliiwudi. Até "Vicky Cristina Barcelona", do Woody Allen, entrou na corrida: levou quatro indicações.


- Desse jeito!

Como concordância à minha admiração em outro post do blog, Penélope Cruz foi indicada a Melhor Atriz Coadjuvante e - pasmem - Javier Bardem, para o prêmio de melhor ator comédia/musical! "Three nights in Oviedo..." Justíssima a indicação para a talentosa atriz. Para Javier, nem tanto. Achei seu papel sem sal, apesar do charme característico do ator em cena. Talvez por culpa do roteiro, que não exigiu um tiquinho mais de paixão do Oscar winner.



- Mi amor, esto no es sólo individual. Es también una disputa de nosotros dos contra aquella pareja allí, mira!

Anne Hathaway foi indicada a melhor atriz, também, por seu papel no filme (ansiosa para ver) "Rachel Getting Married"! Para quem não se lembra da moça, ela fez o papel principal em "O Diário da Princesa"; fez Andy, a secretária da Miranda Priestly em "O Diabo Veste Prada" e esteve recentemente em papel no filme "Agente 86".

- Now it's time to prove that i'm not a princess anymore! I'm a drug addicted, alright?

Agora é esperar pelo dia 11 de janeiro e pela lista dos indicados ao Oscar'09, revelada no dia 22 do mesmo mês! Finalmente haverá palmas concretas para o Coringa?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Kanye West estilista?

É o que afirma o site da revista People.

Imagina. Do jeito que o cantor se acha a última bolacha do pacote e o rei do universo, a linha de roupas pode seguir o estilo da tour "Glow in The Dark", que passou pelo Brasil durante o Tim Festival. Tudo com muito brilho e muita luz.



- Isso aê, galëre! O próximo passo é ganhar o CFDA Fashion Awards!

O cantor conta com uma referência de peso, além de sua turnê. A marca Dolce & Gabbana já lançou temdemsia com um desfile pra lá de futurista. Tudo muito bem produzido na estética do futuro-espacial-pensado-pelos-80's, com todo aquele prata, dourado e tecidos ultra-sintéticos.

- West: I'm an american boy and I know how to do it! Hate italians. Zzziii! ZZZZiiii!

Sua linha, é claro, respeita a natureza e contribui para a manutenção do equilíbrio do Planeta Terra.

- This is NOT fur, ok? Don't you dare, PETA!

Como a marca pessoal de Kanye West é expandir fronteiras, fazer algo que ninguém jamais fez, sua nova linha de roupas deve, realmente, ultrapassar barreiras e investir em novos campos. Alguém duvida?

- Autóron meus óculos de persiana!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

E o Circus pega fogo!

Esse mês é definitivamente o mês dela. No dia 02, Britney Spears lançou seu novo CD, "Circus" e, para completar, apareceu no programa Good Morning America, onde cantou o hit Womanizer e seu próximo single, Circus. No final de novembro, a loira também apareceu em 3 programas diferentes na europa: premiação Bambi Awards, reality show Star Academy e o American Idol inglês, X-Factor.

- I'm NOT Madonna's daughter, babe.

Não bastasse, além de toda a movimentação nas comunidades do Orkut, lançamentos paralelos em boates e livrarias por todo o Brasil e festinhas de aniversários, o clipe de Circus vazou ontem. Porém, ainda não é versão final (fonte: Britneyspears.com)

Estética ótima de circo 20's. Gostei, apesar de achar que as cenas duram muito pouco, quero dizer... de dois em dois segundos a cena muda! É de confundir um pouquinho. Ainda assim, trabalho muito bom.
UPDATE: a versão abaixo é a final, liberada hoje (04/12)


- All eyes on me in the center of the ring just like a circus... (realmente, minha filha, só falam de você).

O melhor achado da semana, porém, não é da própria Britney. É de alguma filha de Deus que faz bastante sucesso no YouTube - a Venetian Princess. A moça fez uma paródia hilária de Womanizer, falando dos Nerrrrrds nossos de cada dia. Também fez outra de 7 Things, da Miley Cyrus, ainda mais engraçada. mimijei/

- Pego carona no sucesso e ahazo! Link de 7 things parody, aqui.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Está em voga: viajar pelas américas!

O newspoppin’, a partir de dezembro, vai ficar (mais) internacional. Gabee parte terça-feira que vem para San Diego – Califórnia, para uma temporada de work no país do Tio Sam e, é claro, para muito aproveitamento cultural, muita diversão e muita experiência boa.

San Diego, na minha humilde pesquisa Google, é uma cidade bem especial. Possui traços latinos bem fortes, até mesmo pela proximidade com o México. Com população de 1,255,240 pessoas, a cidade atrai cerca de 16 milhões de visitantes por ano e possui diversos museus, como o Aerospace Museum e o HMCS Yukon, um navio histórico que virou centro de visitação. Outro ponto interessante da cidade é a Gaslamp Quarter, onde Gabi vai encontrar muitos bares, restaurantes e galerias de arte alternativa. Cult total.


- Girl, i'm going to California to have a good time... and you?

Segundo o site da CI, o local mais animado para badalar e curtir música ao vivo é a Rock Botton (e Gabi não curte neeem um pouco uma balada). Há muitos lugares para passear e saber um pouco mais da história da cidade, como o Balboa Park, que reúne 15 museus! Há muita praia , também há o Sea World, para brincar de Flipper e o tradicional - e enorme - Zoológico. Há ainda a Legolândia, um parque de diversões onde os brinquedos "são feitos" de Lego! Há tanta coisa sobre San Diego que não cabe aqui no blog. No final do post, disponibilizei alguns links para quem se interessar em conhecer um pouco mais sobre a cidade.

Skyline de San Diego: uma das mais belas dos EUA!

A Gabi já afirmou que fará o possível para postar as hot news lá de San Diego aqui no blog. Inclusive, criará um para contar sua experiência por lá. Estou no aguardo!

Gente loira desse blog aqui também vai dizer good morning ao Tio Sam. Mas um bom dia muito especial: dia 18 de janeiro essa rockqueen vai pra LA. “Vou para fazer um curso de inglês focado na escrita”, me disse ontem pela manhã. O curso de inglês e muita balada rocker, né, Tay Lee? Já vejo essa wannabe (no sentido menor pior do termo) colunista musical escrevendo nas Rolling Stone(s) da vida, que emoção! Quero a foto na calçada da fama NOW.

Senta lá, gente!

Acha que fiquei de fora da viajação? Posso ter ambições mais humildes para a temporada, claro, mas vou ali do lado colocar meu pezinho na Argentina, para conhecer de perto Buenos Aires e suas vizinhas portenhas. Dançar um tanguinho e uma milonga, tomar um vinho, dormir em albergue, conhecer pontos turísticos, garimpar preços... Quer coisa melhor? Depois, quem sabe, dar uma mochilada até o Chile. Pensei em desistir do show da Madonna por conta dessa viagem, mas já mudei de idéia (ufa!). Enfim, minha alma vai voltar lavada das férias!

Sites legais para conhecer mais sobre San Diego: Old Town San Diego State Historic Park, San Diego Zoo, San Diego - Guia de Viagem - UOL Viagem,www.sandiego.gov.

sábado, 22 de novembro de 2008

Oscar póstumo para Heath Ledger? Não tão absurdo assim

Na minha tarde de sábado a la November Rain, acesso o site “televisão-na-tela-do-pc” G1 e me deparo com a reportagem “Hollywood promete um Oscar mais popular em 2009”. Título que não me surpreendeu, de fato.

Logo após o lançamento de “Batman – o Cavaleiro das Trevas” os fãs do filme iniciaram uma campanha pró-Oscar-póstumo para o Heath Ledger, que morreu de uma overdose de remédios em janeiro deste ano. Até eu participo da comunidade do Orkut que defende, pelo menos, a indicação do ator para a premiação. Alguns mais atrevidos chegam a comparar a atuação do ator ao mesmo personagem vivido por Jack Nicholson, declarando até sua superioridade em relação ao ganhador do Oscar por “Um Estranho no ninho”. Não concordo, apesar de ficar *embasbacada* com a atuação do ex-cowboy.


- Palmas para mim! (Créditos da imagem: seriously?)

A mídia pastelão, logo no início do burburinho pela indicação, negou e desestimulou qualquer possibilidade da indicação de Ledger. Alegou a tradição da Academia de premiar filmes cult, com roteiros mais elaborados e com menos efeitos visuais (vide o último Oscar de melhor filme para “Onde os fracos não têm vez”, de Joel e Ethan Coen). Além do fato de que somente um ator, Peter Finch, recebeu um Oscar póstum
o. O que as redações integradas não esperavam era que a própria Hollywood começasse a campanha pró-blockbusters no Oscar’09. E que muitos críticos corroborassem a idéia!

Quase UM BILHÃO de dólares arrecadados no mundo inteiro, aclamação da crítica, roteiro [quase] impecável e produção de altíssima qualidade fazem de The Dark Knight um dos melhores filmes da temporada. Até quando a Aca
demia faria vista grossa quanto a um fenômeno desses?



"Uóoooooooollllllliiiii, Eeeeeeeevvvvvvvvaaaaaa" - em HD. Imperdível.

Até mesmo Wall-E, um dos melhores filmes de anim
ação da Disney/Pixar e também sucesso de bilheteria, entrou na corrida para uma indicação a melhor filme. Sim, a categoria principal. Torço com todos os dedos cruzados, tempo que não saía de uma sessão de cinema com a alma tão reconfortada. Quem não assistiu, assista. É tanta referência (e quem acompanha meus posts aqui no blog sabe que ATOOORON isso) que você sai do cinema tonto - eu, emocionada.

Compreendo totalmente essa atitude da mídia-dominatrix. A dificuldade em aceitar as mudanças na relação com o público e da sua opinião expressa em larga escala na internet faz com que as unidirecionais ainda mantenham aquele pezinho na old school. Claro, há toda uma rede de interesses ameaçados por trás.

O público dos filmes está em constante mudança e a r
enda do filme do homem-morcego prova que 'ainda há esperança' para o cinema de grandes números. Como não valorizar algo assim? Por acaso, também não é arte? A audiência das Oscars Nights vem caindo com os anos e a última vez que se viu um número realmente expressivo de telespectadores foi quando Titanic (para mim, o maior blockbuster de todos os tempos) foi premiado. É fundamental que a Academia e seu prêmio mais popular dentre todos outros responda à voz do público. Share=publicidade=grana. Acontece assim com a mídia. Deve acontecer, portanto, com o cinema. Ainda que, às vezes, infelizmente.

Hannah Montana no Oscar: também não precisa apelar, né, Academia?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Duran Duran no Brasil e minhas lamúrias relembradas.

Quando eu era pequena, digo, criança (para que piadinhas sejam evitadas), ouvia-se muito rádio lá em casa. Eu tive uma babá pseudo-cult movida a música, que só curtia coisas tipo Antena 1, em vez de ser devota de Antário Filho [R.I.P].
E foi assim que eu tive o primeiríssimo contato na vida com o
Duran Duran, que a essa altura já tinha estourado no início (e meados) dos anos 80, com “Save a Prayer” e “Hungry Like the Wolf”... Mas nessa dada época da minha infância era “Ordinary World” o grande hino deles.

Sabe aquela música que você escuta e te parece familiar de imediato, mas você não sabe de quem é? “Caramba, eu amo essa música, mas quem canta, pelo amor de Deus?”.
(Cito outros exemplos pessoais antigos aqui: Everybody Wants to Rule the World - Tears For Fears, Love Will Tear Us Apart – Joy Division, The Boy With The Thorn On His Side – Smiths, Eyes Without a Face – Billy Idol, Don’t You Forget About Me – Simple Minds, It’s No Good – Depeche Mode e por aí vai...)

A verdade é que eu só fui descobrir em 99 (auge da minha iniciação musical) que aquela baladinha que me arrepiava vez ou outra pertencia ao Duran Duran – depois de meses e meses tentando digitar supostos trechos da música no saudoso Cadê? e penando por sites rudimentares de mp3 (o Napster ainda era para poucos).
Quem tem essa mania de se apaixonar por músicas e partir em busca delas sabe o quão árdua a pesquisa pode ser mas, acima de tudo, o quão sensacional é baixar a bendita e vibrar: “É ela, cara! Achei!”.

Tem uns artistas dos quais a gente prefere conhecer só a música.

E a minha admiração pelo Duran Duran foi legitimada desse jeito... A partir daí, só alegria? Quisera eu. Encontrar oficialmente essa banda foi conhecer o que eu costumo chamar de “melindre induzido”... Insistir em ouvir tal música mesmo sabendo que o drama grosso vai pegar! (Quem não tem um quê de masoquismo assim?)
Bom, o Duran Duran se tornou uma das fontes principais de alguns hits que embalaram minhas pindaíbas nostálgicas ao longo de anos. Ainda bem que até há pouco tempo eu não tinha acesso ao acervo “videoclíptico” deles no YouTube, senão me sentiria [ainda mais] ridícula por curtir bad-trips ao som de “Come Undone”, por exemplo, com um clipe desse, LINDO DE VIVER:



Tubarões, tartarugas e uma estética de chorar, literalmente. But I won’t cry for yesterday.

Mas agora o que interessa é que os moços excêntricos do “new romantic” estão no Brasil: se apresentam hoje e amanhã na Via Funchal, em São Paulo e depois seguem pro Rio de Janeiro, onde tocarão no Vivo Rio na noite de domingo.
Quando ouvi [também na rádio] que eles viriam até me empolguei-médio para conhecer de perto os co-responsáveis por aqueles meus momentos históricos de reflexão dentro do carro, olhando a chuva bater no vidro... Mas pelo preço de R$ 200 e R$ 400 o ingresso? Não me obrigue a citar Heleninha Roitman de novo.

Segundo o tecladista da banda, Nick Rhoes, a banda nunca esteve tão afiada ao vivo e fala ainda que os brasileiros “irão se surpreender com tamanha excelência da apresentação”.
Bem pretensiosos esses tiozões. É ver pra crer...
Eu prefiro continuar nas doses gratuitas de Duran Duran quando a chuva (como hoje) estiver inspiradora... Ou quando for a algum consultório de dentista, também.

Foo Fighters: uma trajetória premiada que ainda pulsa!

Quem me conhece sabe que a banda que encabeça o post de hoje é a minha queridinha de todos os tempos. Se os fãs andavam meio cabisbaixos com o hiato deles anunciado em setembro deste ano (a exemplo do que a Mônis já escreveu aqui no blog), agora podem voltar a se animar com uma aparição dos caras, prevista para o próximo mês! E as esperanças se renovam, hell yeah.

The fuckin' heart's still alive: alguém duvida?

É isso mesmo: o Foo Fighters foi confirmado como atração do primeiro Grammy Nominations Concert Live, que acontecerá dia 3 de dezembro no Nokia Theatre em Los Angeles. [Eu aterrisso na Califórnia na mesmíssima data, minha gente! Infelizmente, meus afazeres de escrava latina subjugada não me permitirão nem ao menos chegar na porta do recinto pra sentir o calor emanado por Dave Grohl e sua trupe. Mas, Dave, você ainda não me escapa, querido: one way or another, I'm gonna find ya, I'm gonna getcha getcha getcha!]

Bom, assanhamentos obsessivos à parte, o bacana é que a nomeação dos indicados (transmitida ao vivo, este ano!) coincide com a inauguração do Museu do Grammy, que ao longo da primeira semana do mês despertará diversas comemorações pela história da música. O local conta com 2.970 m² de área e 4 andares que vão abrigar exposições permanentes e temporárias, contemplando o rock, hip-hop, country, clássico, música latina, R&B e jazz. Mais um ponto de visitação imperdível em L.A (ficadica, Taynã!).

Voltando ao Foo Fighters, é incrível como a performance da banda sempre é extremamente requisitada em premiações musicais de grande porte. Basta lembrar do próprio Grammy Awards de 2008, que, na edição comemorativa de seus 50 anos, emocionou com a belíssima apresentação do Foo Fighters junto com uma orquestra, no quadro My Grammy Moment.

Pra qualquer um ficar boquiaberto.

Isso sem falar no EMA’s de 2007, em que Dave Grohl foi convidado para comandar diversas entrevistas direto de um bar montado na área VIP do evento, como host secundário. O rapaz se destacou mais do que a hostess oficial (Avril Lavigne, que afronta!) e arrancou boas risadas da platéia com sua embriaguez evidente.

Quanto aos prêmios, difícil a banda voltar para casa com as mãos abanando. Além do Grammy de Melhor Álbum de Rock deste ano, o FF também levou Melhor Grupo Internacional e Melhor Album Internacional por “Echoes Silence Patience Grace” no BritAwards. O mais recente foi a estatueta de Banda do Ano (disputada com – pasmem!- o Led Zeppelin) no “Classic Rock Awards”, que rolou no início deste mês em Londres.

Atualmente, eles também concorrem o AMA’s na categoria de Melhor Artista de Rock Alternativo, duelando com Coldplay e Linkin Park. O resultado vai ao ar neste domingo (23) pela rede ABC, nos EUA.

Dá-lhe torcida, que, aliás, se estende para a carreira da banda como um todo. Que venha um novo CD, muitos outros prêmios e, [faz favor, né], um show no Brasil! Facilita aí, Davezinho.

Can't you hear my motored heart? You're the one that started it.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

“Dia Sem Música” propõe silêncio pra instigar discussão: será que funciona?

É isso aí: Bill Drummond propõe ao mundo 24h sem música e amanhã vai estar em São Paulo incentivando pessoas a optarem pelo silêncio em plena Avenida Paulista. Nada de I-pods nervosos, nada de toques de celulares, tampouco o canto dos pássaros.


Como assim? De onde surgiu isso? Bom, esse cara é um produtor musical escocês, membro da extinta dupla de tecnopop KLF, que chegou a colher os frutos de um relativo sucesso no início dos anos 90. Mas o pobre se revoltou com a indústria fonográfica e resolveu converter um recalque uma insatisfação pessoal em manifesto.

Agora ele chega no Brasil para disseminar suas idéias radicais e, além da intervenção urbana (ele pretende abordar pessoas e fazê-las tirar seus fones de ouvido), participará de palestras e debates na capital paulista sobre sua iniciativa controversa, mas fundamentada [cof!].


Sigam-me os bons?


Não satisfeito em já ter sido taxado de louco em 94 por ter queimado ao vivo um milhão de libras esterlinas, Drummond, desde 2005, lidera o movimento chamado “No Music Day” – e pretende levá-lo adiante até 2009, com muita convicção.

A causa tem o 21 de novembro como data oficial por ser véspera do dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. Mas, mais do que uma provocação qualquer (com a categoria e com possíveis devotos), Drummond quer convocar uma reflexão coletiva a respeito dos rumos que a comercialização musical tomou. Segundo ele e seus seguidores, a música encontra-se num estágio crítico de saturação: está disponível muito facilmente e numa quantidade exacerbada. Confira o que eles pregam:


Não, não tenho, obrigada!


Neste ano o Brasil foi escolhido para sediar o movimento porque Drummond tem a impressão de que aqui as pessoas fazem tudo ouvindo música, durante os 365 dias do calendário... Então seria o lugar perfeito para uma mobilização efetiva, a partir de uma abstinência ainda mais árdua.

São Paulo, ainda por cima, é emblemática como cidade ruidosa... Certamente, não faltaria gente para dar as boas-vindas ao “anjo do silêncio” caso ele conseguisse fazer o favor de amenizar o caos e a dor de cabeça da metrópole.

Isso sim seria útil, não promover um flash mob idiotizante pra satisfazer o próprio ego em vez de efetivamente gerar um debate saudável sobre a situação fonográfica mundial – o que é muitíssimo pertinente, a qualquer momento, sem precisar de data [des]comemorativa.


Drummond cutuca com vara curta um negócio que muitos não ousariam abrir mão MANEMMORRRRTOS - eu sou um deles. Mas suas intenções são as melhores, ele garante: “quero que as pessoas consigam escutar músicas com uma sensibilidade diferente que a de antes, com uma nova perspectiva, livre de quesitos comerciais”. Declaração irônica demais pra quem sempre tentou fazer de tudo para obter repercussão [não, eu não vou fazer trocadilhos usando cifrões] na mídia a qualquer custo.


Dor-de-cotovelo pra cima de moi, não, neguin. Quando o “No Music Day” rolou em Londres, em 2006, o povo fez uma anti-campanha com alusão, inclusive, à Madonna [sempre ela!]: play it loud and be proud! MUSIC is self expression, express yourself don't repress yourself. Espero que amanhã em Sampa o pessoal também avacalhe.


“A vida sem música seria um erro” - eu teria falado isso, mas como tio Nietzsche falou antes de mim, preciso dar os devidos créditos. Acho tosco citá-lo, mas dessa vez, tô com ele e não abro.

E você?

Meu doce vampiro...

Nessa onda de reinventar, da máxima “nada se cria, tudo se [copia] transforma”, a onda agora é divagar sobre os mistérios da vida obscura dos vampiros. Pelo menos, na mídia.Nossa querida Claudinha Ohana - AKA mulher-amazônia – já antecipou tendência anos atrás e o que ainda vemos hoje é vampiro pra tudo que é lado.


Acho tendência!

Amanhã, nos EUA e no dia 19 de dezembro estréia no Brasil o filme Crepúsculo, adaptação do best-seller de Stephenie Meyer (entrevista com ela, aqui), que vendeu milhões de exemplares no mundo todo e já virou febre no Brasil. Na mídia americana de entretenimento não se fala em outra coisa. Os atores Kristen Stewart e Robert Pattinson, que interpretam os protagonistas Isabella Swan e Edward Cullen, saíram em duas versões simultâneas da capa da revista Entertainment Weekly, além de outras edições. Nos famosos programas de apresentadores a la Ellen DeGeneres, já deram inúmeras entrevistas. Além do constante acompanhamento do cotidiano que nós adoramos, proporcionados por sites como JustJared e afins.

Esse mistério vampiresco habita e seduz as fantasias dos produtores de tevê e filmes há muito tempo. No cinema, a moda vamp não é novidade, claro. Filmes como Entrevista com o Vampiro (com os zuper zéczis Brad Pitt e Tom Cruise), Drácula e suas versões, Buffy (além da série), Blade e Van Helsing são somente alguns dos roteiros que já inventaram de tudo pra encaixar os vampiros no meio. Confira o ranking dos 70 melhores filmes de vampiro já produzidos, feito pelo Snarkerati.com.

Brad Pitt com carinha de "mais fundo, mais fundo"

As séries de TV também exploram os dentinhos afiados, com força. Além de Buffy e Angel, há a fresca True Blood, atualmente sucesso absoluto na tevê americana e também baseado numa série de livros, escritos por Charlaine Harris. No Brasil, a HBO promete a primeira temporada para janeiro do ano que vem. Mais informações sobre a série aqui.


Ação, romance, tensão, tudo empacotadinho!

Apesar dos Heroes, Mutantes e super-heróis, o fato é que os vampiros continuam em voga nas produções culturais audiovisuais. A imortalidade travestida em um corpo jovem, a sede de sangue e a inevitável sensualidade sempre colocam os vampiros frente a frente com os inocentes mortais. Em Crepúsculo, a teenager Isabella se apaixona pelo vampiro Edward e resolve assumir o romance. A inevitável dúvida de ser mordida pelo amado, os conflitos com a sociedade e com a família fazem parte da trama que envolve boas doses de terror e suspense. Já True Blood também apresenta um casal semelhante, com o enredo contendo boas doses de humor. Haja sangue.


Vai uma mordidinha aí?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Total Finale Live marca o fim do TRL

Após muitos rumores, a MTV americana encerrou no último domingo (16) , o TRL - Total Request Live, um programa baseado num top ten formado pelos clipes favoritos dos telespectadores. Aqui no Brasil, o equivalente é o finado Disk MTV, encerrado em 2006.


Disk MTV: todo mundo falido e finado, a VJ Sarah e o grupo, B'roz

Numa espécie de show de despedida, o “Total Finale Live”, a emissora levou ao palco montado em seus estúdios na Times Square – NY, grandes nomes da música pop como Beyoncé, Backstreet Boys (sim, eles estavam lá), Fall Out Boy ( sem Pete Wentz, que acompanhava sua mulher, Ashlee Simpson, já estourando a barriga) e 50 Cent. Celebridades pop como Justin Timberlake, Mariah Carey e Kid Rock também apareceram por lá. Os Garotos da Rua de Trás, por exemplo, marcaram uma geração de pré-adolescentes ensandecidas com hits como “I Want it That Way”, cantado na saudosa noite de despedida.



"Tchéumiuaaaaiiii" you're leavin', TRL!

O fim do TRL, um dos últimos sobreviventes dos programas “ligue e escolha” nas MTV’s do mundo, só confirma o que já era anunciado e o que já acontece há uns bons anos. Com a ascensão de videosites como Youtube, pra quê ligar e pedir seu vídeo favorito, se é possível vê-lo instantaneamente em apenas um clique? A magia que a TV exerce nas mentes por meio determinados programas não se aplica, infelizmente, a essa lógica pseudo-participativa da interatividade via telefone.

Como um dos líderes de audiência da emissora durante anos, o TRL americano lançou talentos da música pop como Britney Spears e Christina “X-tina” Aguilera. Além dos clipes, também trazia notícias quentes das celebridades – com sites como JustJared e PopCrunch, também fica difícil sustentar um programa somente com essas atrações. Nem mesmo as constantes aparições de atores e cantores famosos conseguiram segurar o TRL na programação.



"If you liked it then you should have put a ring on it..."

Na grande noite de despedida ficou o gostinho da saudade. Beyoncé cantou um de seus melhores hits, "Crazy in Love"
, que foi retirado do TRL depois de aparecer mais de 50 vezes na lista, numa medida para garantir a colocação de músicas recentes no top ten. "Single Ladies", atual single da cantora e também cantado na noite de domingo, varre a rede em tantos blogs da vida, virando até piada do Saturday Night Live (esperando um post do seriously?). Alguém resistiria ao rápido clique? Certeza que não.